segunda-feira, 18 de abril de 2011

SPORT PERDE E PEGA O NAUTICO

Se faltaram técnica e oportunidades de gol, sobraram catimba e reclamações durante o clássico. Jogo nervoso. E festa alvirrubra: Náutico 1 x 0 Sport. Pouco mais de 12 mil pessoas foram aos Aflitos. Não pareceu um Clássico dos Clássicos. Foi mero aperitivo para o provável confronto das semifinais entre as duas equipes.



Sem muitas pretensões para a definição da tabela, muitos atletas buscaram motivação através da chance de brigar por vaga entre os titulares. Vários reservas, a exemplo dos rubro-negros Astorga, Tobi, Joedson, Germano e Tadeu e dos alvirrubros Glédson, Jorge Felipe, Jeff Silva, Élton e Rogério, entraram em campo. Uma estreia: a do meia Anderson Paraíba com a camisa do Leão.

O primeiro tempo contou com leve domínio do Sport. Aos nove minutos, Renato avançou pelo lado direito. “Fominha”, de frente ao goleiro, preferiu o chute ao passe para Tadeu. Bateu longe. Por duas vezes, Glédson precisou abandonar a meta para conter a investida rubro-negra - uma de soco, outra de cabeça. Aos 19, primeira chance alvirrubra. Ricardo Xavier, de fora da área, arrematou forte para a defesa de Magrão.



Antes do fim do intervalo, dois lances levantaram a torcida. Por volta dos 30, André Astorga aproveitou cruzamento de Dutra e cabeceou, Glédson defendeu. Aos 44, Rogério recebeu lançamento de Elicarlos e, de carrinho, em plena pequena área, mandou a bola para fora do estádio.



Um lance curioso despertou a atenção durante a etapa inicial. O juiz deu o aviso para Carlinhos Bala e Joedson esperarem o apito para a cobrança de falta. Ao ser contrariado por duas vezes, com cobranças sem a autorização, o árbitro aplicou cartão amarelo para Bala. Quem bateu na bola, contudo, foi Jó. Os próprios rubro-negros alertaram o erro. Após consultar os assistentes, Sebastião Rufino Filho desfez a falha.

Segundo tempo
Depois do intervalo, o panorama da partida mudou. O Timbu tomou as rédeas do confronto. Não demorou para ser coroado. Bruno Meneghel simbolizou a raça do time. Entrou no lugar do lesionado Rogério, debaixo de forte chuva, e marcou um gol premiado pelo esforço. Entre três defensores do Sport, brigou, caiu, levantou, arrastou a bola até a área e deu aquela “cutucada” por cima de Magrão: 1 a 0. A euforia alvirrubra não intimidou o Leão.



Por volta dos 25, Glédson precisou operar milagre para evitar o empate, após chute de Ruan e rebote de Astorga. O Náutico voltou a assustar. Duas vezes com Ricardo Xavier. Uma cabeçada defendida por Magrão e um chute rente à trave direita. Os clubes alternaram chances de gol até o final do duelo. Mas o resultado se manteve.

FICHA TÉCNICA

Náutico:
Glédson; Walter, Everton Luiz e Jorge Felipe; Rodrigo Heffner, Élton (Rodolfo Potiguar), Elicarlos, Eduardo Ramos (Philip) e Jeff Silva; Rogério (Bruno Meneghel) e Ricardo Xavier. Técnico: Roberto Fernandes.



Sport:
Magrão; Renato, Astorga, Igor e Dutra; Tobi, Joedson (Jackson), Germano e Anderson Paraíba (Ruan); Tadeu (Pablo Pereira) e Carlinhos Bala. Técnico: Hélio dos Anjos

Local: Estádio dos Aflitos (Recife). Árbitro: Sebastião Rufino Filho. Assistentes: Aldir Pereira e

Roberto José. Gol: Bruno Meneghel. Cartões amarelos: Rogério, Élton, Ricardo Xavier, Walter

(N), Renato, Joedson, Astorga, Germano

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